Santos e Peñarol protagonizaram o primeiro jogo da final da Libertadores com toda a grande história que esses dois clubes carregam por suas conquistas e tradições. Porém, o que vimos ontem no estádio Centenário foi a mais pura demonstração do futebol “moderno”. O clube uruguaio com uma disciplina tática inalterável e que só atacava mediante os erros do adversário. O Santos com um elenco mais técnico mas com uma grande preocupação defensiva.
Resultado, muita tensão de ambas as equipes, passes errados e grandes chances perdidas de ambos os lados. O Santos teve um maior domínio na posse de bola mas não conseguiu traduzir isso em gols. O Peñarol sem a mesma técnica do adversário encontrava em rápidos contra ataques a solução para alcançar a meta do goleiro Rafael.
Mas não nos enganemos. Apesar de ser teoricamente menos agraciado com a técnica, os aurinegros são perigosos. Inter, Universidad Catolica e Vélez Sarsfield caíram no conto do “timinho”. Os uruguaios tiveram méritos para estar na final. Dividiram bolas com raça, vontade e disposição. Só não chegaram porque o sistema defensivo armado por Muricy não permitiu. Durval foi um monstro. Adriano grudou em Martinuccio e se Neymar não tivesse sido “jurado” por Carlos Amarilla, o Santos poderia ter saído de Montevidéu com a taça na mão. Zé Eduardo perdeu dois gols incríveis, o que numa final de mata-mata costuma ser preocupante.
O Santos em teoria é o favorito para conquistar o tão almejado tricampeonato da Libertadores. O time é melhor, Ganso pode voltar e o Pacaembu estará recheado de santistas apaixonados. Mas quem disse que o futebol respeita qualquer lógica? De qualquer maneira, o jogo final promete grandes emoções na quarta-feira que vem. Imperdível.
16/06/2011 às 18:43
Matô a pau! Mas eu acho o Santos tão melhor, mas tão melhor…que vai dar Peñarol.
16/06/2011 às 19:13
Se tratando de Peñaroi tudo pode acontecer. Ou tomar de 3 x 0 ou sair do Pacaembu com o titulo.
17/06/2011 às 06:18
Dá-lhe Peñarol !